Advogados das duas irmãs acusadas de planejar a morte do tenente-coronel Sergio Murilo Cerqueira acusam a polícia de obter confissões de suas clientes de maneira irregular, sob intensa pressão e ameaças.
Julia Solange Oliveira, advogada da viúva do tenente-coronel, disse que sua cliente foi agredida por policiais na delegacia onde levou tapas na orelha. Ela também afirmou que Cristiana Osório Cerqueira chegou à DP fora de si, chorando muito e em choque pela morte do marido. Ela e o advogado da cunhada do militar assassinado, Rubens Memória, negam que as duas tenham relação com o crime.
Em nota, a Polícia Civil negou as agressões. Para a polícia, a alegação da defesa é somente uma forma de desviar a atenção diante das provas obtidas durante as investigações. As duas irmãs devem responder por homicídio qualificado.
— A versão dos advogados é desconexa das provas colhidas tendo em vista que Cristiana não confessou e Cláudia apenas em parte. Ainda, todos os depoimentos foram presenciados por oficiais superiores do Exército Brasileiro, diz a nota.
O tenente-coronel Cerqueira foi abordado junto com a mulher por quatro pessoas no estacionamento do prédio em que visitavam amigos na Asa Norte, em Brasília (DF) na noite de sexta-feira (15). Enquanto ela foi liberada pelos supostos sequestradores, ele foi colocado no banco de trás do veículo. Seu corpo foi encontrado numa mata numa área afastada de São Sebastião (DF) na madrugada do sábado (16).
FONTE R7
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