A Aneel aprovou novos repasses para a conta de
luz. Para algumas regiões, a previsão é de um aumento extra de quase 20%. Mas
esse reajuste é só parte do que vai ser cobrado do consumidor.
Os aumentos na conta de luz vão começar a pesar a partir de março. A
Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) propôs que as distribuidoras
repassem aumentos de 19,97% para os consumidores das regiões Sul, Sudeste e
Centro-Oeste e de 3,89% para os do Norte e Nordeste.
Os aumentos vão ser repassados para a CDE (Conta de Desenvolvimento
Energético), um fundo que cobre subsídios de tarifas da população de baixa
renda, como o Luz para Todos, por exemplo.
O Tesouro
Nacional ajudava a
bancar esse fundo e decidiu que, neste ano, não fará mais isso. Para manter
esses subsídios, serão necessários R$ 23 bilhões e quem vai pagar agora é o
consumidor.
Mas o percentual de reajuste na conta vai ser ainda maior. O repasse da CDE é apenas uma parte de um aumento extra que as distribuidoras pediram e a Aneel aceitou. No cálculo total vão ser incluídos, também, a elevação do preço da energia de Itaipu e o preço dos últimos leilões de energia. Nesse caso, cada distribuidora terá um percentual diferente de reajuste.
Mas o percentual de reajuste na conta vai ser ainda maior. O repasse da CDE é apenas uma parte de um aumento extra que as distribuidoras pediram e a Aneel aceitou. No cálculo total vão ser incluídos, também, a elevação do preço da energia de Itaipu e o preço dos últimos leilões de energia. Nesse caso, cada distribuidora terá um percentual diferente de reajuste.
Tem ainda outro reajuste previsto para março: o das bandeiras
tarifárias, que começaram a valer em janeiro. As bandeiras devem passar a
cobrir o chamado risco hidrológico, que é a geração menor das usinas
hidrelétricas em função dos períodos de pouca chuva. Quanto disso vai sobrar
para o consumidor, a Aneel diz que ainda não sabe, mas deve divulgar o cálculo,
no máximo, até a próxima semana.
REAJUSTES
Também na terça-feira (3) a Aneel aprovou o reajuste na tarifa de sete
distribuidoras, que atendem consumidores em regiões de São
Paulo, Paraíba e Amapá.
O índice varia de acordo com a empresa e o tipo de consumo. O menor anunciado
foi de 8,8%. O maior, de 48,8%.
FONTE JORNAL DA GLOBO
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