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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Promotor que iria denunciar a presidente da Argentina é encontrado morto.

A morte do promotor argentino Alberto Nisman, ocorrida no último fim de semana, é mais um capítulo desta nebulosa história do atentado à Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) em Buenos Aires, em 1994, que deixou 85 mortos, a maioria da comunidade judaica.
A acusação de falta de transparência e a ineficácia na busca dos culpados marcaram negativamente a imagem do país na história recente e já se tornou motivo de irritação da população.
Nisman iria falar no Congresso sobre denúncias contra o governo
As circunstâncias da morte do promotor ainda não foram esclarecidas e isso aumenta a pressão sobre o governo argentino, que estava sendo acusado por Nisman de ter entrado em Depois de 10 anos de investigação, o caso voltou à estaca zero com a substituição do antigo promotor, no momento em que Nisman entrou no caso. Passados outros dez anos, ninguém foi responsabilizado pela Justiça argentina.
Foi o antecessor de Cristina, Néstor Kirchner, quem deu início ao novo direcionamento no caso, passando, na ocasião, a impressão de que a Argentina iria finalmente desvendar a autoria do crime.
Neste segundo mandato, principalmente, o governo de Cristina Kirchner, reeleita em 2011 com expressivos 53% dos votos, a maior votação desde o retorno de Juan Domingos Perón à presidência, em 1973, foi perdendo popularidade diante de acusações de desmandos, como o suposto favorecimento do vice-presidente, Amado Boudou, a empresas.
Na semana passada, foi a vez de Nisman dar outro golpe no Executivo ao acusá-lo de acobertar os culpados do atentado.
Cristina, da coalizão Frente para a Vitória (FPV), que inclui o seu partido, o Partido Justicialista (peronista), também comprou briga com muitos grupos opositores e foi alvo de críticos, que a consideram centralizadora e perseguidora de quem discorda de sua política.

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